sábado, 11 de julho de 2009

A Educação Básica do Campo tem como objetivo:

“Criar estruturas escolares inclusivas”

• Ao cultivo da terra;
• Ao desenvolvimento e preservação do meio ambiente;
• Ao currículo e calendário escolar de acordo com a realidade do campo;
• À paciência de semear e colher e o exercício da persistência diante dos entraves;
• Ao espaço educacional dentro e fora da escola;
• Ao desenvolvimento das práticas e da pesquisa no campo;
• Ao respeito à especificidades da Educação do Campo e à diversidade de seus sujeitos;
• À formação de seres conscientes e críticos;
• À construção de uma sociedade rural mais organizada e lúcida, com atitudes cooperativas;
• À formação integral dos indivíduos, adequada à realidade contemporânea;
• Ao desenvolvimento sustentável solidário.

Os educadores deste estabelecimento estarão aperfeiçoando-se no trabalho em Educação do Campo, com a finalidade de relacionar qualidade de vida e exploração do meio ambiente, valorizando atividades que harmonizem cuidado com o ambiente e progresso, desenvolvendo uma percepção crítica diante do consumismo, aprimorando as escolhas por produtos e serviços ecologicamente corretos e socialmente justos na direção de um desenvolvimento sustentável solidário.

E para isto, serão propostos Temas Geradores por ano e por cada série, desde a Pré-Escola até ao Ensino Médio.

Em 2005 ocorreu o início dos estudos sobre a Educação Básica do Campo e montagem do Projeto Municipal – 2005 – com a finalidade de construir um ambiente educativo combinando a prática pedagógica às diversas práticas sociais (a luta, o trabalho, a organização coletiva, o estudo, as atividades culturais, o cultivo da terra, da memória, dos afetos...).

Procedimentos adotados:
Agosto/2005 – 1ª reunião de estudos – Prefeito, Secretária da Educação, representante da EFAORI – César Augusto, CSRO – Sebastião Fernandes, UCB – João Batista Pereira de Queiroz e Aparecida Maria Fonseca.

- 2ª reunião de estudos – Diretores(as) e coordenadores(as) das escolas da rede municipal juntamente com a equipe da reunião.

Setembro/2005 – Seminário em Educação do Campo – Equipe já formada nos últimos encontros e representação massiva dos(as) professores(as) municipais, Associação das Escolas Famílias Agrícolas do Centro Oeste e Tocantins / AEFACOT.

Outubro/2005 – Reunião na comunidade escolar para apresentação da proposta.

- Novo encontro com as famílias sobre a educação do campo e presença do Prefeito, Secretária da Educação, Diretora Pedagógica e outras autoridades.

Janeiro/2006 – Oficina para os(as) professores(as) municipais sobre o Plano de Formação a partir de Temas Geradores/Semana Pedagógica.

Fevereiro/2006 – 1º Encontro Pedagógico para construção do Programa Curricular para as Escolas do Campo no município de Orizona-GO. – Diretores e Coordenadores das Escolas Municipais sob a coordenação de Aparecida Maria Fonseca, do Projeto Pedagógico da Alternância e Educação do Campo da UCB.

6 a 10 de março/2006 – Subdivisão dos trabalhos por etapas e por escola para o levantamento dos temas de acordo com os Planos Curriculares e elaboração do Plano de Estudos.

O Colégio Municipal Ana Cândida Vieira executou o trabalho referente à segunda fase do Ensino Fundamental – 6ª a 9ª séries e ao Ensino Médio.

Abril/2006 – Reunião da Equipe Pedagógica e Administrativa do Colégio para estudos da filosofia da Educação do Campo e prosseguimento à elaboração do Plano de Formação.

Agosto/2006 – Discussão e revisão de cada instrumento pedagógico do Plano de Formação da Educação do Campo. – Corpo docente e administrativo do Colégio.

Setembro/2006 – 2º Seminário da Educação do Campo para o Campo – Todas as escolas municipais.

A conversão dos planos e programas oficiais em planos de ensino para situações docentes específicas não é uma tarefa fácil, mas é o que assegura a liberdade e autonomia do professor e a adequação do ensino às realidades locais.

Além disso, nenhum plano geral, nenhum guia metodológico, nenhum programa oficial tem respostas pedagógicas e didáticas para garantir a organização do trabalho docente em situações escolares concretas.

Na verdade, cabe ao professor, mais que o cumprimento das exigências dos planos e programas oficiais, a tarefa de reavaliá-los tendo em conta objetivos de ensino para a realidade escolar onde trabalha.

Conta-se, aqui, com a criatividade, o preparo profissional, os conhecimentos de Didática, de Psicologia, de Sociologia e, especialmente, da disciplina que esse professor leciona e seu significado social nas circunstâncias concretas do ensino.

A proposta de Educação do Campo desta Instituição Escolar está elaborada de forma a buscar a formação humana integral do(a) estudante. Na Educação Infantil a reflexão-ação será a partir do “EU” – Quem sou? – De onde vim? Com o Tema Gerador “A Família”.

Na primeira fase do Ensino Fundamental – 1º ao 5º ano – será a partir do “EU E O MEIO – A que vim? – Onde vivo? Com os Temas Geradores – 1º ano: “O homem, a mulher e o meio”; 2º ano: “Saúde e Meio Ambiente”; 3º ano: “Pluralidade Cultural no Município”; 4º ano: “A vida em sociedade”; 5º ano: “Desenvolvimento local e meio ambiente.

Na 2ª fase do Ensino Fundamental – 6º ao 9º ano – Será a partir do “EU E A SOCIEDADE” – Trabalho – Consumo. Com os Temas Geradores: 6º ano: “Pluralidade Cultural”; 7º ano: “Ética e Sociedade”; 8º ano: Saúde e Orientação Sexual; 9º ano: Educação no Município.

No Ensino Médio – 1º ao 3º ano – Será a partir do “EU E O OUTRO – TRABALHO” – Independência – Autonomia. Com os Temas Geradores: 1º ano: “Contexto Municipal e Regional”; 2º ano: “Saúde e Orientação Sexual”; 3º ano: “Desenvolvimento Local e Meio Ambiente”.

Os Temas Geradores serão enfocados de acordo com aspectos agrícolas, sociais, políticos, culturais e religiosos obedecendo a um plano de formação, com instrumentos pedagógicos específicos e adequados e às necessidades reais das famílias que compõem a comunidade escolar.

A interdisciplinaridade será feita na condução desse processo enriquecendo os Temas com textos, músicas, histórias, vídeos, DVDs, etc, e com pesquisas no próprio meio de convivência e da própria realidade, buscando sistematização teórica e contextualização do assunto, e proporcionará o intercâmbio de idéias entre Família-Escola-Comunidade.

Assim o(a) educando(a) se tornará, tanto na família como na comunidade, um agente da educação.

Ele fará o confronto entre o saber popular e o conhecimento teórico adquirido na escola.

Concluindo com a frase concisa e sábia do filósofo chinês Lao Tzu: “A melhor maneira de fazer é ser”. Em educação, essa é uma das maneiras de ganhar a vida agregando valores na mente e no coração das outras pessoas.

Assim: só quem é conhecedor da realidade e acredita no potencial transformador do conhecimento faz aprender. Só quem é cidadão pleno promove o desenvolvimento da cidadania e enriquece com muitas outras atitudes e resultados

Povoado de Taquaral: Escola Pólo: - Parte 2

Em 2003 se deu a autorização para a criação do Ensino Médio /Colegial, em nossa escola com a Resolução do Conselho Municipal de Educação nº 02 de 05/02/2003.

Com a Resolução C.M.E. nº 02 de 05/02/2003 se deu a nomenclatura de “Colégio Municipal Ana Cândida Vieira”.

O reconhecimento do Curso Colegial – Ensino Médio, se deu a partir da Resolução nº 13 de 15/12/2003.

Com a Resolução nº 07 de 22/12/2005 ficou determinado o funcionamento do Ensino Fundamental do Sistema Educativo Municipal para 9 anos, a partir de 2006, seguindo o que determina o Projeto “Avançar”, criado pela Rede Municipal de Educação.

• Após 1992, muitos professores atuaram nesta escola por curto ou médio tempo:

 Laércio Gonzaga de Souza
 Eliamar Gonzaga de Souza
 Letícia Pereira
 Maria Luzia Vieira
 Wender Martins
 Adriana Gonzaga Peres
 Avelina Oliveira de Sousa Martins
 Lucilia Maria Pereira
 Ana Paula de Castro
 Claudinei Pereira Cardoso
 Divana Gonzaga
 Wânia Lúcia Barbosa
 Maria Cristina de Castro Araújo e Ortega
 Maria Inês de Castro Costa
 Luciene Di Sousa
 Ronaldo Costa
 Gilson Luis Fernandes
 Ivaneide Souza Porto
 Aparecida Mesquita de Castro
 Rogéria Maria Gonçalves
 Noelto da Cruz Teixeira
 Marco Aurélio Fernandes da Silva
 Antônio Maria de Sousa
 Marizete Ferreira do Carmo
 Terezinha Mesquita
 Aparecida Maria de Sousa Oliveira
 Fabiane de Castro e Sousa
 Alessandra da Silva Lopes
 Eurípedes Alves de Oliveira
 Leini Sousa Rodrigues de Castro
 Fernanda Alves Gonzaga
 Fernanda de Oliveira Pereira
 Wilza Maria Luiz de Oliveira Pinheiro
 Claúdia Soares

Com a polarização acresceu o número de professores, devido aos que atuavam nas pequenas escolas e foram inseridos no quadro de pessoal deste colégio:

 Genésia Aparecida Martins (Taquaral Barreiro)
 José Antônio Corrêa (Taquaral Formoso)
 Maria Aparecida Sousa Silva (Taquaral Santana)
 Marlene Aparecida Machado (Taquaral Alegrete)
 Laíde Aparecida Corrêa de Souza (Taquaral do Meio)
 Maria de Fátima da Silva Vieira (Taquaral de Cima)
• Atuaram como diretores na escola do Povoado de Taquaral:
 Achiles Ribeiro de Araújo – até 1970
 Ana Rosa Fernandes e Gonzaga – até 1976
 Luísa Ribeiro de Araújo Borges – até 1991
 Maria Aparecida de Oliveira e Sousa – em 1992
 Agnaldo Gonzaga Peres – de 1993 a 1994
 Maria Aparecida de Oliveira e Sousa – de 1995 a 2003
 Pe. Luís Carlos Nascimento – em 2004
 Natália de Carvalho e Castro – atua desde 2004.

O quadro atual dos educadores deste Colégio:
 Agnaldo Gonzaga Peres
 Carlos André F. da Silva
 Carlos Eduardo M. Pode
 Catarina Vieira de Jesus
 Clemilda Aparecida Xavier
 Delso Antônio Machado Júnior
 Dulcinéia Aparecida M. Gonzaga
 Eliamar Gonzaga de Sousa
 Flaviana Aparecida Guimarães
 Francisca de Sousa Porto
 Genésia Aparecida Martins
 Henrique Marcelino Machado
 Ivone Dantas de Oliveira
 Joelma de S. Pinheiro Vaz
 Juliana Pereira
 Laíde Aparecida Corrêa de Sousa
 Letícia Pereira
 Marco Antônio Machado
 Maria Aparecida Cunha Pereira
 Maria Aparecida de Oliveira e Sousa
 Maria de Fátima da Silva Vieira
 Maria Helena Nunes de Castro
 Maria Lúcia Pinheiro Pereira
 Maria Luzia Vieira
 Maristela Nunes F. da Cruz
 Marlene Aparecida Machado
 Natália de Carvalho e Castro
 Neusa Aparecida de Sousa Peres
 Nilson Vaz da Silva
 Rosângela dos Santos
 Sane Cristina M. e Silva
 Sebastiana Pereira da Silva
 Zélia Aparecida Silva

Povoado de Taquaral: Escola Pólo: - Parte 1

Por volta de 1946 existia o trabalho educacional feito pela Professora “Donana” em uma casa de adobe, onde a sombra é que marcava o tempo para aula.

Em 1960, o Professor Achiles Ribeiro de Araújo passou a ministrar aulas na casa que servia de vestiário dos jogadores. E nesta época a escola passava a ser mantida pela Prefeitura.

Em 1964 as aulas passaram a ser ministradas na igreja do Povoado, devido ao acréscimo de alunos.

Em 1965 se deu a construção do Grupo Escolar, de duas salas e uma cantina. A escola passou a ser denominada “Escola Reunida Vigilato Lino” – As regiões do entorno freqüentavam esta escola, que era Estadual e Municipal, por isso, “Reunida”. Na região da Família Lino, por isso, o nome do patrono da Família, “Vigilato Lino”. Os alunos andavam a pé ou a cavalo por vários quilômetros para terem acesso à escola.

Os primeiros professores que iniciaram o trabalho na Escola Reunida Vigilato Lino:

 Achiles Ribeiro de Araújo – até 1970
 Ana Rosa Fernandes – até 1976
 Luísa Ribeiro de Araújo – até 1995

• Vários professores passaram por esta escola:
 Sebastião Fernandes de Oliveira – 1971 a 1977
 Gerson José de Sousa – 1974
 Maria das Graças de Jesus – 1977 e 1978.

Em 1971 se deu a formação de adultos pelo programa MOBRAL – Movimento Brasileiro de Alfabetização, trabalho executado pelo professor Sebastião Fernandes de Oliveira.

 Terezinha G. Vieira – 1978
 Maria Aparecida dos Reis Silva – 1978
 Maria de Fátima da Silva – 1979
 Francisco de Assis Corrêa – 1979
 Gerson Pinheiro – 1980
 Fernando Antônio Dutra – 1980 / 1981
 Sebastiana Pereira da Silva – 1982 até atualmente.

A partir 1982 permaneceram apenas duas professoras: Luísa e Sebastiana.

A segunda fase do Ensino Fundamental foi criada em 1992. Funcionou no grupo escolar e na igreja até maio de 1994.

Em 21/05/1994 foi inaugurado o prédio escolar com 4 salas de aula, 1 secretaria, 1 refeitório, 1 cantina e dois banheiros.

O novo prédio comportava o pré-alfabetização e todo o ensino fundamental em 2 turnos (matutino e noturno).

A requerimento do Sr. José Coalhada, vereador da região, foi dado o nome à escola de Dona Ana Cândida Vieira, em homenagem à sua mãe, já falecida. Lei Municipal Nº 716 de 23 de junho de 1994.

Os professores que iniciaram o trabalho com a 2ª fase do ensino fundamental foram: Agnaldo Gonzaga Peres, Jean Carlos de Sousa e Maria Aparecida de Oliveira e Sousa.
A partir de 1996 passou a existir uma rota de transporte escolar para a cidade de Orizona para o Ensino Médio.

Em 1999 foi construído um auditório para comportar reuniões e também funcionar como sala de vídeo.

No ano de 2000 houve a criação do curso EJA – Educação para Jovens e Adultos e como a freqüência não era a desejada, havendo desistências, os estudantes que estavam realmente dispostos a prosseguir se transferiram para a cidade e faziam uso do transporte escolar.

Com a criação da EFAORI, em 1999 no município, surgiu novas perspectivas para a continuidade dos estudos aos adeptos ao Ensino Técnico em Agropecuária de todo o município de Orizona.

Em 2001 ocorreu o Programa de Alfabetização Solidária para adultos, através do qual a professora Maria Luzia Vieira alfabetizou uma turma.

Fazenda Taquaral Alegrete

Em 1970 surgiu a primeira escola, a qual funcionava em uma casinha no quintal da residência da Professora Adélia Machado de Castro.

Em 1978 se deu a construção do grupo escolar e a chegada da Professora Maria Aparecida Pinheiro.

A escola foi denominada “Escola Municipal Santa Lúcia”, após o trabalho de Maria Aparecida.

Outros professores atuaram na referida escola:

 Maria Aparecida de Sousa Silva
 Genseri
 Marlene Aparecida Machado
 Henrique Marcelino Machado

E em 2001 ocorreu a polarização da escola.

O Povoado de Taquaral foi sendo construído no início do século XX de acordo com os primeiros habitantes da região, banhada pelo Ribeirão Taquaral, que faziam parte de uma família (Lino Gomes) de grande número de filhos, que foram se casando, constituindo famílias e construindo novas residências em terrenos dos pais e assim, sucessivamente, e conseqüentemente as necessidades sociais foram se manifestando e sendo supridas: construir uma igreja, campo de futebol...

Fazenda Taquaral Santana

No início da década de 60 se deu o início dos trabalhos educacionais na região, com a professora Conceição Corrêa.

Em 1964 até 1966 a escola funcionava na residência de Antônio Lobo com a professora Ana Rosa Fernandes, seguida de outros(as) professores(as):

 Ana Pereira
 Genseri
 Rodrigues
 José Francisco
 Mauriti de Castro

Após a construção do Grupo Escolar a escola foi denominada “Escola Municipal Sant’Ana” e a professora: Maria Aparecida de Sousa Silva iniciou seus trabalhos que duraram até a polarização da escola, em 2000 .

Fazenda Taquaral de Cima

Por volta de 1945, iniciou-se o trabalho escolar, tendo como primeiro professor na região o Sr. Jurdiano Souto em uma casa de pau-a-pique.

Em 1956 passou a funcionar na residência do Sr. Abel Pinheiro, esposo da Professora Maria dos Anjos Castro Pinheiro – Dna Neném.

Após algum tempo houve a construção de um barracão, pela família Pinheiro, para comportar a escola, que foi denominada
“Escola Isolada São José – Taquaral de Cima”.

Algum tempo depois houve a Construção do grupo escolar, que passou a se chamar “Escola Municipal Taquaral de Cima”.

Após a aposentadoria de Dna. Neném, outros professores (as) atuaram ali: Maria de Fátima da Silva Vieira, Nilva Maria Gomes e Gerson Pinheiro.

A professora Maria de Fátima permaneceu por longo tempo, até ocorrer a polarização da escola, em 1998.

Fazenda Taquaral do Meio:

O trabalho educacional nesta região se deu no ano de 1953, com o professor Achiles Ribeiro de Araújo, professor este que atuava em nome da mãe Isabel, por ser menor de idade.

A escola se instalava em paiol da Fazenda do Sr. João Vieira Machado. E em 1960 houve a transferência da escola para a casa do Professor Achiles, na Fazenda Capão Chato, a qual era mantida pelo governo estadual.

A Escola João Vieira Machado passou a funcionar em uma casa de reuniões comunitárias, passando à Escola Municipal Fulgêncio Corrêa Peres, prosseguindo com a professora Laíde, Aparecida Corrêa.

Em 1986 se deu a construção do grupo escolar, prosseguindo com a professora Laíde, até a sua polarização em 1997.